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Cálculo da idade Gestacional


O cálculo da idade gestacional pode ser feito de quatro formas diferentes, levando em conta a:

* Data da Última Menstruação (DUM);
* Quantidade de Beta HCG no sangue;
* Altura uterina, após a 12ª semana de gestação e
* Ultrassonografia solicitada pelo ginecologista.

A idade gestacional corrigida é dada pela ultrassonografia realizada no início da gravidez e é a forma mais segura de calcular com exatidão de quantas semanas a mulher está grávida e qual será a Data Provável do Parto.

 Como calcular a idade gestacional em semanas ?

Para calcular a idade gestacional em semanas, deve-se anotar a data da última menstruação num calendário. A cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida.

* Por exemplo: Se a DUM foi o dia 11/03/2014 deve-se contar o 1º dia da última menstruação como sendo o primeiro dia de gravidez. Dessa forma, no dia 16/04/2014 ela estaria com 5 semanas e 5 dias de gestação.

É certo que no dia 11/03 ela ainda não estava grávida pois ficou menstruada, mas os médicos levam isto em consideração e é por isso que a data prevista do nascimento do bebê tem uma variação de 2 semanas.

Como transformar a idade gestacional em meses ?

Veja a lista abaixo para transformar a idade gestacional semanal em meses:

Primeiro trimestre de gestação:

* 1 a 4 semanas de gestação: 1 mês de gravidez
* 5 a 9 semanas de gestação: 2 meses de gravidez
* 10 a 13 semanas de gestação: 3 meses de gravidez

 Segundo trimestre de gestação:

* 14 a 17 semanas de gestação: 4 meses de gravidez
* 18 a 22 semanas de gestação: 5 meses de gravidez
* 23 a 26 semanas de gestação: 6 meses de gravidez

Terceiro trimestre de gestação:

* 27 a 31 semanas de gestação: 7 meses de gravidez
* 32 a 35 semanas de gestação: 8 meses de gravidez
* 36 a 40 semanas de gestação: 9 meses de gravidez

Normalmente a gravidez dura 40 semanas, mas o bebê pode nascer entre as 38 e 42 semanas, sem problemas. No entanto, se o trabalho de parto não começar espontaneamente até completar as 41 semanas, o médico poderá optar por induzir o parto com ocitocina na veia.

Diabetes Gestacional


* O que é Diabetes gestacional?



O diabetes gestacional é uma condição caracterizada por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) que é reconhecida pela primeira vez durante a gravidez. A condição ocorre em aproximadamente 4% de todas as gestações.Geralmente, o diabetes gestacional se cura logo após o parto. Mas se você teve diabetes gestacional, você está em risco para o diabetes tipo 2. Dessa forma, é importante manter os cuidados e acompanhamento médico mesmo após ter o bebê.

* Causas:

Não se sabem ao certo por que o diabetes gestacional se desenvolve. Sabe-se que o diabetes normal acontece quando pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). Seu corpo digere o alimento que você come para produzir açúcar (glicose) que entra em sua corrente sanguínea. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes. Durante a gravidez, a placenta, que liga o seu bebê para seu suprimento de sangue, produz altos níveis de vários hormônios. Quase todos eles prejudicam a ação da insulina nas células, aumentando o nível de açúcar no sangue. Dessa forma, uma elevação modesta de açúcar no sangue após as refeições é normal durante a gravidez. Conforme seu bebê cresce, a placenta produz mais e mais hormônios que atuam no bloqueio de insulina. No diabetes gestacional, os hormônios placentários provocam um aumento do açúcar no sangue em um nível que pode afetar o crescimento e o bem-estar do bebê. O diabetes gestacional geralmente se desenvolve durante a segunda metade da gravidez.

* Fatores de risco:

Qualquer mulher pode desenvolver diabetes gestacional, mas algumas mulheres estão em maior risco. Fatores de risco para o diabetes gestacional são:
1- Idade superior a 25 anos
2- Histórico familiar de diabetes
3- Diabetes gestacional anterior
4- Bebês de gestações anteriores que nasceram com mais de 4 kg
5- Gestações anteriores com bebê natimorto inexplicável
6- Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada (níveis de açúcar no sangue altos, mas não o suficiente para ser diabetes)
7- Aumento do líquido amniótico (uma condição chamada de polidrâmnio)
8- Excesso de peso antes da gravidez
9- Ganho excessivo de peso na gravidez
* Sintomas de Diabetes Gestacional:

O diabetes gestacional raramente causa sintomas. Dessa forma, é preciso fazer exames periódicos durante toda a gravidez, principalmente entre as semanas 24 e 28. É importante fazer esses exames uma vez que o açúcar elevado no sangue pode causar problemas para você e seu bebê.
Às vezes, o diabetes gestacional pode causar sintomas. Veja:

* Aumento da sede
* O aumento da micção
* O aumento da fome
* Visão turva.

No entanto, a própria gravidez causa essas sensações na maioria das mulheres, então isso nem sempre significa que a mulher tem diabetes. Converse com o médico se você tem esses sintomas e não deixe de fazer os exames pré-natais.

Estou de volta *-*

ooi mamães e leitores *-



O Blog está de volta novamente, depois de quase 3 meses sem mexer aqui, resolvi voltar com tudo, percebi que muitos ainda estão ligados aqui, comentando, participando de tudo , dei uma parada pois há alguns dias atrás estava no preparativos pro casório *-* , dai ficou um pouco difícil de acessar aqui sempre e também aconteceram muitas outras coisas particulares rs. 
 Bom mais agora estou de volta, e vim trazer uma noticia, o blog agora não vai só contar historias das Mamães, agora vou compartilhar tudo, explicar muitas coisas, o blog irá abordar inúmeros assuntos,m e caso vocês tenham interesse em algum assunto especifico, entre em contato comigo, ali na lateral esquerda tem o link, e me diga o que está achando do blog e conte sobre o que gostaria de ler aqui, atenderei todas :D . 
Quero aproveitar também e agradecer por chegar aos 140 seguidores *-*, nem acreditei quando entrei aqui , pois quando comecei esse blog tinha apenas 3 pessoas, e não imaginei que iria tomar esse rumo, ter tantos seguidores e tantas pessoas interagindo, obrigado meninas é por vocês que estou de volta  



Então vamos lá (...)

Para todas as mães que também são pais!

(...) Um belo dia você se sente mal, a menstruação atrasa, seu corpo muda e você resolve tirar a dúvida da cabeça: “Será que estou grávida?”. Compra o teste mais barato que tem na farmácia (antes que perguntem: de R$10 a R$20), toma coragem, faz xixi no potinho, e então… tchãraam! Duas tiras surgem no filete… é, cara amiga… tenho uma notícia pra você:  Você está grávida! (Faça o teste de sangue e passe por um ginecologista após isso, ok? É de graça e alguns saem em 1 hora.) 
Digamos que na melhor das hipóteses você está tentando engravidar a muito tempo, é casada, tem um emprego dos sonhos e todos esperam que você tenha logo um bebê, se esse é teu caso: PARABÉNS! Mas, como nada é perfeito, muitas vezes o filho é inesperado e você não sabe como lidar com isso. Na hora a vista fica escura, o coração ou para ou dispara, bate AQUELE desespero e um pensamento recorrente “Putz! O que eu faço agora?”. Se você está em dúvidas entre contar a sua família antes ou depois do pai da criança: primeiro conte ao pai do seu bebê. Assim você terá uma posição ao contar a sua família, se o cara vai ou não assumir e etc… E eles poderão te ajudar a resolver isso melhor.
Na segunda melhor das hipóteses você se relaciona(ou) com um cara legal, e, estando ou não juntos, ele vai enfrentar isso com você. Se esse for seu caso: PARABÉNS! Caso o cara que você namora/namorou/fica/mora seja um babaca, melhor ficar solteira… ok? Não force continuar/voltar com ele só por que você está grávida. Só vai te dar mais STRESS e você ao invés de UMA criança para cuidar, terá DUAS. Vai por mim (...) Não vou entrar no mérito de você não saber quem é o pai (...) Neste caso, eu espero que você tenha uma família e alguns amigos que te ajudem a passar por isso. 
Bom, agora digamos que você está(va) se relacionando um cara não muito legal, ou qualquer coisa que impeça você de estar tranquila ao contar que depois dos nove meses ele vai ver o resultado (...) Como contar a ele? Afinal, é responsabilidade dele também, você não fez um bebê sozinha, fez?
1ª hipótese: O Cara é legal!
Possíveis reações: 
  • Ele vai aceitar normalmente, e até ajudar a te acalmar.
  • Ele vai ficar confuso como você, mas o nervoso vai passar e tudo vai se ajeitar.
2ª hipótese: O Cara é um babaca!
Possíveis reações: 
  • "Esse filho não é meu!"- Típico da raçaÉ óbvio que você tem que ter certeza de quem é o pai da criança que você tem aí dentro. Já que você tem CERTEZA: 1º- Não bata no cara. Como eu disse, isso é típico. 2º- Deixe o cara respirar e pensar sobre o assunto durante um tempo (2 dias no máximo, temos um pré-natal pela frente). GERALMENTE crianças levam mais tempo para absorver algumas coisas (...) após esse tempo, o cara acaba aceitando. Caso ele não aceite:
  • "Quero DNA!"- Desejo bastante recorrente em homens da raça. Mas esse é mais fácil, se o problema for o DNA e você tem CERTEZA de que o filho é dele, busque apoio de familiares, amigos, faça o teste e esfregue na cara dele.
  • "Você vai ter que abortar!"- Na minha modesta opinião, esse cara não deveria nem ter nascido e merece morrer. Mas digamos que temos que ter piedade e compaixão de um cara que não passou mentalmente dos 2 anos como esse. 1º- NÃO ABORTE! De atitude infantil já basta a desse cara que você teve a infelicidade de um dia conhecer, ok? Se você está grávida, seja mulher o suficiente de assumir o que fez e ponto! Será difícil? Meu… te digo… pra CARALHO! Mas não justifica a burrice de você abortar. Você tem uma vida aí dentro de você, um pedacinho de você. Alguém aí dentro que te ajudará a crescer e te dará as maiores alegrias do mundo. Podem parecer palavras vazias nesse primeiro momento de desespero, mas espere alguns meses e verá o que estou falando. Não mate seu bebê! 2º- Tenha calma! Crianças como esse indivíduo exigem paciência… 3ª- Seja firme! Tenha uma coisa em mente: "Não vou abortar com pai ou sem pai!". Diga isso a ele da melhor e mais calma forma possível (claro que terá vontade de voar na garganta dele), “Olha, eu vou ter essa criança com ou sem você!”, lembre-o que a justiça está ao seu lado. Caso ele não saiba, o filho, pela lei, já é dele com ou sem DNA. Caso ele exija DNA, vale a primeira dica. Enfim: não aborte. Veja se você quer mesmo este verme ops.. pai pro seu bebê, se achar que vale a pena, insista, se não, vá pra Guatemala e crie seu filho lá longe desse cara.
Tenha consciência de que você será pai e mãe dessa criança. As pessoas não mudam. Não espere que depois que nascer “ele vai aceitar”, ou, “quando ele ver a carinha dessa criança, ele vai mudar…”. Isso é mito, a maioria desses caras são frios mesmo, não se iluda. Mas acredite: você tem a força de 10 homens se for preciso. Afinal (...) Você É MÃE agora. Isso pode assustar nesse primeiro momento, mas acredite… é o “erro” mais certeiro que aconteceu na sua vida(...)Afinal, existe um manual de como enfrentar o mundo por você e pelo seu filho sem apoio 24h de um companheiro (ou companheira)? Como passar pelo preconceito da sociedade? E na hora do desespero não tendo pra quem ligar?

 E, antes que eu me esqueça:  Parabéns, mamães! rs. *--------* 

Mexendo na internet vendo alguns videos achei esse, me coloquei no lugar de muitas mães inclusive da minha e achei lindo e sei que MUITAS leitoras aqui do blog passam por isso, tirem 5 minutos para ver esse vídeo vale muito a pena , ah e Feliz dia das Mães adiantado para vocês *-

(...) 180º é um curta-metragem produzido pela Gatacine e 
dirigido por Marcelo Galvão criado para o Dia da Mães.

Jéssyca Dias

Mamãe do Nicolas *-*



A Descoberta:

Eu sempre tive cisto no ovário e sempre fui gordinha. E minha ginecologista, disse que esse cisto só iria aumentar cada vez mais que eu engordasse, e eu nunca conseguia emagrecer. Em uma consulta, ela me disse que o tamanho do cisto estava enorme, e só conseguiria ter filho se eu retirasse. Então não me preocupei muito, além de eu não poder ter filho agora, só atrapalhava atualmente o problema da minha menstruação que descia 1 mês e ficava 2 meses sem nada. Então, passou dezembro e janeiro, e nada da menstruação vim. Meus seios começaram a doer, e eu comecei a ter enjoos logo na primeira semana do ano,e esses enjoos, fez com que eu perdesse 12 kg. Chegou Fevereiro, e então eu fiz dois testes de farmacia, o primeiro deu positivo e o segundo negativo. Fiquei em dúvida e não liguei muito, contei para meu namorado e ele me relembrou sobre o que a minha ginecologista tinha me falado há 3 meses atrás. Relaxei e não liguei mais pra isso. Até que os meus seios doíam cada dia mais, e o pé da minha barriga endurecia a ponto de eu andar curvada. Logo, achei estranho pois os enjoos continuavam e as dores e os desconfortos só aumentavam. Resolvi ir no posto mais próximo da minha casa, e lá constatou a verdade.Eu estava grávida de 3 meses e meio, foi uma grande surpresa. Fiquei alguns dias pra contar aos meus pais, contei, foi difícil pois eles não esperavam, mas entenderam. Esculto muito julgamento agora por estar de quase 4 meses e eu e meu namorado termos apenas 17 anos.


Chris Annes

Mamãe da Vitória *-*


A DESCOBERTA E O PARTO:


Sempre tive o sonho de ter 2 filhos. E minha mãe tbm sonhava com seus netinhos. Sou filha única, então éramos muito ligadas. Apenas 6 meses após o meu casamento, a primeira bomba veio na minha vida: minha mãe descobriu que estava com câncer, já em estado terminal. Após descobrir, sobreviveu apenas 1 mês e meio. Foram momentos muito difíceis. Quando ela descobriu a doença, disse que lutaria contra a doença por mim... Mas chegou num ponto onde ela não aguentava mais, o corpo pedia socorro, e ela não queria desistir. Foi quando a médica dela me disse que ela estava esperando algo para poder se entregar e ir em paz, eu tive certeza que eu é quem tinha que "liberá-la". Fui lá conversar com ela, e ela, nada boba, percebeu o que eu estava tentando fazer... ela me perguntou se ia morrer, eu disse que no meu coração não, pois ali ela viveria para sempre... ela disse que era isso que precisava saber. Meia hora após isso, ela se foi, deixando o primeiro grande buraco no meu coração.
Passados 3 meses do falecimento da minha mãe, eu e o marido resolvemos retomar os planos de ter um filho. Já na primeira tentativa eu engravidei. Porém, com 2 meses de gestação, veio o meu segundo buraco no coração: perdi essa primeira gestação, tão planejada. Lembro-me como se fosse hoje tanta dor (no corpo e na alma).Eu ainda estava no período de recuperação do primeiro aborto espontâneo quando engravidei acidentalmente de novo (a camisinha estourou). Faziam 2 meses da primeira perda. Porém, com dois meses de gestação, a segunda perda. Toda a dor física e emocional novamente. Me sentia incapaz de gerar, entrei em depressão... Mas mesmo assim, fui à luta, e procurei um dos melhores médicos da cidade, especialista em gestação de alto risco. Começamos a bateria de exames investigatórios, para descobrir o motivo do aborto recorrente. Descobrimos que eu tenho dois tipos de trombofilia, uma doença silenciosa, nas que dificulta muitas coisas. Eu tenho SAF e deficiência de proteína S (nem sabia que ela existia, rsrs). Com a trombofilia, o meu sangue coagula mais rápido do que o ideal, isso faz com que o corpo não tenha tempo de se preparar adequadamente para sustentar o feto durante a gestação e acontecem os abortos espontâneos. Enfim, depois da doença descoberta, ainda tinha mais um problema a vencer: o remédio que eu tinha que tomar todos os dias da gestação seria uma injeção, dada na barriga, todos os dias, e que custava nada menos do que R$ 1.500,00 por mês (hoje deve estar em torno de 1.900). Me perguntava todos os dias como é que eu ia conseguir o tratamento... pois não era barato, e eu não tinha o dinheiro. Também me perguntava se minha mãe estava no céu com meus dois bebês. Até que um dia, uma amiga minha de infância me encontrou no (falecido) orkut, e me disse que tinha que falar comigo uma coisa urgente. Para contextualizar, quando criança, ela morava na cidade da minha avó, a 500 km da minha cidade... e nós não tínhamos amigas em comum, nem nenhum parente em comum. Ela me disse que sonhou repetidas vezes com minha mãe e duas crianças, e que minha mãe dizia que estava tudo bem, e que ia dar tudo certo, e que ela tinha que me achar e me dar o recado. Depois desse sonho dessa amiga, meu médico me instruiu de que eu poderia conseguir o medicamento pelo SUS... mas que não era fácil. Fiquei um tempo em repouso para me recuperar das perdas, e após a liberação do médico, começamos as tentativas... Foram longos 5 meses de tentativas... quando, no dia do meu aniversário, a Vitória foi concebida. Sei que foi nessa data pois naquele mês eu estava gripada, e acabei namorando apenas no dia do meu aniver. Assim que veio o "positivo" no beta, demos entrada no processo para pegar o medicamento pelo SUS, e após muita burocracia, finalmente conseguimos.Todos os dias, a injeção que ardia por dentro da pele não era nada comparado ao sonho e à vontade imensa de ser mãe. Porém, como nada tinha sido fácil até agora, não ia começar agora, né! Com dois meses, lá estava eu novamente no médico, em meio a um novo aborto espontâneo. Fui internada às pressas. Exames e medicamentos na veia. Repouso absoluto. Voltei para casa, com recomendação de repouso absoluto por mais dois meses. Quando cheguei aos 4 meses da gestação, pensei que tudo estava melhor... Voltei a trabalhar, sempre com repouso relativo. Aos 6 meses, descobrimos que eu estava com diabetes gestacional. Tratei apenas com a mudança de hábitos alimentares e abstenção de açúcar e carboidratos. Aos 7 meses, tive mais um sangramento, seguido de uma perda de líquido. Novamente hospital. Desta vez não foi necessário permanecer internada, mas novamente tive que me afastar do trabalho.

 A Vitória nasceu com 37 semanas, de parto normal, com anestesia. O parto? Ah, foi lindo, e muito rápido! No dia que ela nasceu, fui no consultório, na consulta de rotina... o médico falou: "Vamos fazer o exame do toque?" E em seguida: "Nossa, menina, esse bebê está mais perto do que vc imagina! Vamos internar hoje". Nessa hora, eu estava com 4 cm de dilatação. Tive um dia normal, e a tarde fui para o hospital, pois meu médico ia me internar como se eu fosse fazer cesárea, porém, tinhamos como opção o parto normal. Fizemos assim por simples comodidade, tanto minha quanto dele. O médico do plantão me examinou, as 18h eu estava com 6 cm de dilatação. O meu médico chegou às 20h, eu estava com 7 cm de dilatação. às 21h, eu estava com 8 cm, e ele me avisou que a qualquer momento eu poderia começar a sentir as contrações... assim que elas começassem, ele me daria a anestesia, chamaria meu marido e faria meu parto. As 22h as contrações começaram. Tomei anestesia, não senti mais dor alguma... apenas a maravilhosa sensação de ser protagonista do momento mais importante da minha vida! O médico me levou pra sala de parto e chamou meu marido, que sentou ao meu lado, me segurou pelas costas e me ajudou a fazer força. Após a terceira força, a Vitória veio ao mundo, às 23h (...) Esse momento quando o bebê tão esperado toda mãe conhece! A alegria, a emoção, a ansiedade, o medo... tudo junto... Foi o momento mais mágico da minha vida. Tudo perfeito com ela. Eu me sentia plena! Nada mais podia me abalar! Hoje ela está com quase dois anos... é a minha grande alegria... a minha loucura, o meu ar!

Dieta adequada fortalece mãe e bebê durante a amamentação

Cuidados à mesa devem ser redobrados nesta fase, já que por meio da amamentação é possível fornecer à criança todos os nutrientes adequados para ela se desenvolver e crescer com saúde.

OBS: Evite consumir alimentos com cafeína, 
já que eles podem deixar o bebê inquieto


A mamãe de primeira viagem logo começa a se questionar quanto ao tipo de dieta adequada durante e após a gestação, para que ela e o filho sejam beneficiados pelos nutrientes consumidos. Sendo assim, é comum que mulheres optem por seguir à risca alguns conselhos passados de geração em geração, tal como a crença de que, na fase de gestação, é preciso comer por dois, ou que beber muito leite significa produzir mais leite. 

Mas será que esse tipo de “artifício” ajuda mesmo? A nutricionista funcional Elaine Pádua, que atua no Hospital das Clínicas de São Paulo, na Universidade Federal de São Paulo e é diretora da Clínica DNA Nutri, afirma que grande parte dessas recomendações, assim como as duas acima, não passam de mitos. 

Segundo a especialista, as mulheres devem, sim, obedecer algumas regras alimentares importantes durante esse período, a fim de não prejudicar o leite e, consequentemente, a saúde dela e do bebê. Elaine afirma que, antes de qualquer instrução com relação à alimentação, a gestante ou a mamãe que está amamentando deve ingerir bastante líquido. 

Já no que diz respeito à dieta, não havendo nenhuma restrição médica, alguns alimentos podem trazer bastante benefício e ajudar tanto antes do nascimento do bebê, quanto repondo os nutrientes da mamãe, ou, ainda, ajudando a enriquecer o leite materno. 

Por outro lado, a nutricionista alerta que existem alimentos que devem ser evitados, principalmente quando a mulher já está amamentando, como itens que contenham cafeína (café, chocolate, chá preto, mate e refrigerantes a base de cola). O consumo elevado de cafeína pode tornar o bebê inquieto e agitado, além de provocar cólicas no pequeno. Grãos, repolho e couve flor também podem dar cólica no recém-nascido. Doces e bebidas alcoólicas devem ser evitados. 

É importante destacar que amamentar é extremamente benéfico para a saúde da mulher, pois diminui a possibilidade do aparecimento de diversas doenças, a exemplo do câncer de mama e ovário. Ademais, facilita que o útero da mãe retorne ao peso normal mais rapidamente. Já para o recém-nascido, não há melhor e mais completo alimento que o leite materno, que deve ser exclusivo até o sexto mês, pois atende todas as necessidades nutricionais do bebê. 

Regras gerais para a alimentação das mamães 

- Consumir folhas cruas em forma de saladas, temperadas com limão; 
- Consumir, uma vez ao dia, grãos de feijão, lentilha, grão de bico ou ervilhas; 
- Consumir quatro tipos de frutas ao longo do dia, em forma de suco ou ao natural; 
- Ingerir pelo menos 1 litro e meio de água durante o dia; 
- Evitar excessos de gorduras e açúcares; 
- Comer devagar, mastigando bem os alimentos; 
- Fracionar a dieta, fazendo, no mínimo, cinco refeições diárias em horários regulares; 
- Aumentar a ingestão de fibras; 
- Consumir bastante líquido ao longo do dia. Entretanto, deve-se evitar o consumo de líquidos durante as refeições que tiverem um maior volume de alimentos; 
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas (pois afetam o desenvolvimento do feto); 
- Não sentar ou deitar logo após as refeições.

Picolé de Leite Materno




Meninas, andei olhando minhas redes sociais e vi essa postagem e achei muito interessante então resolvi posta-la aqui também.



Danielle Kattah dá ao filho, João, seis meses, picolé feito com seu leite

Mãe de João Freitas Kattah, 6 meses, a produtora de eventos Danielle Kattah descobriu, pesquisando em grupos de apoio ao aleitamento materno, uma estratégia diferente para driblar o incômodo que o filho começava a sentir com o nascimento dos primeiros dentes: dar a ele um picolé feito com seu leite.


"Li que o picolé de leite materno era bom para aliviar o calor e também podia ajudar a anestesiar um pouco a gengiva", afirma Danielle, que dá o sorvete ao filho quando ele está muito irritado ou quando o dia está muito quente. "No máximo, até dez dias depois de feito o sorvete", fala.


 Na primeira vez que experimentou a sobremesa gelada, João comeu metade do picolé, feito com 50 ml de leite materno. "Ele achou engraçado por causa da sensação do gelado, ficava me olhando. Agora ele chupa igual a pirulito e come um inteiro", diz, acrescentando que não deixou de amamentá-lo nem diminuiu as mamadas durante o dia.


A pediatra Ana Bela Roitman, que acompanha João, não conhecia a iniciativa, mas apoiou a mãe. "Acho a ideia boa. A recomendação seria dar para bebês em torno de cinco ou seis meses, quando o nascimento de dentes começa a irritar a criança", diz a médica.


"Mas é preciso seguir alguns cuidados, como descartar as sobras em caso de o bebê não tomar o picolé inteiro, não dar com muita frequência, de uma a duas vezes por dia, no máximo, para evitar superalimentação, e ter cuidado com a esterilização do recipiente que vai conter o picolé", afirma a médica.


                                                       Os picolés feitos por Danielle ↓ )
Reinaldo Canato/UOLAssim como Danielle, a analista de recursos humanos Carina Batista Melo, 30, que mora em Tocantins, também prepara picolés com seu leite para a filha, Alice, 5 meses.

Ela tirou a ideia do GVA (Grupo Virtual de Amamentação), do qual faz parte. "Pedi a opinião da pediatra da Alice, que foi favorável, e dei quando ela completou cinco meses, para aliviar o incômodo dos dentes que estão nascendo e refrescar. Ela ama o picolé."


Os riscos


Apesar de ser um assunto em voga nos grupos voltados à maternidade na internet, alguns especialistas não recomendam o picolé de leite materno.

O problema não está na matéria-prima em si nem na baixa temperatura –que não torna ninguém mais suscetível a pegar gripes e resfriados–, mas no manuseio e armazenamento do leite.
Para a enfermeira Natália Turano, do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o processo de congelamento do leite deve ser impecável.
Reinaldo Canato/UOLSegundo orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o leite deve ser guardado sempre em potes de vidro por até 15 dias no freezer, sem perder suas propriedades nutricionais.

"Como não há formas de vidro para picolé nem uma maneira segura de esterilizar formas de gelo ou de plástico, não é possível fazer picolés de leite materno com segurança", declara Natália.

Não há estudos sobre o tema. Por isso, sobram controvérsias quando o assunto é oferecer o leite materno de um jeito diferente da forma tradicional.

"É preciso saber que se trata de um alimento nobre e que não pode ser banalizado, exposto ou ter uma manipulação inadequada. As mãos devem ser devidamente higienizadas, assim como o lugar onde será armazenado o leite", afirma Ary Lopes Cardoso, chefe da Unidade de Nutrologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A pediatra Maria José Guardia Mattar, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), também não é favorável.
"O tempo de congelamento e o processo de higienização que a mãe deve seguir são temas que têm fundamentação, mas não há evidências de que o picolé de leite materno é recomendável. O problema do calor excessivo pode ser resolvido com um banho para relaxar."


Fonte: Mulher      

Tamires Lins

Mamãe do Enzo *-*


A Descoberta e o Parto:

Em junho de 2012 passei com meu ginecologista para consulta de rotina, ele me fez as perguntas casuais de uma consulta, e ao ficar sabendo que já faziam 5 anos que eu tomava anticoncepcional ele me recomendou dar uma pausa pois teria possibilidades de não engravidar pois tomei anticoncepcional por muito tempo,não escondi do meu marido que não estava tomando remédio, e quem em conhecia bem sabia que meu sonho era de ser mãe. comecei a trabalhar e meu tempo começou a ficar muito corrido, nós não nos prevenimos de nenhuma outra forma, meu trabalho é muito corrido. minha menstruação veio em setembro normalmente, em outubro eu não menstruei, mas não me dei conta logo no inicio, passou outubro e em 01 de novembro me veio aquilo na cabeça "eu não menstruei mês passado" esperei mais dez dias e nada, eu trabalho em um atacado que por sinal tinha uma farmácia, estava habituada a fazer aquele teste de gravidez de farmácia, comprei um e logo fui pro banheiro, subiu rápido, muito rápido, e logo estavam la as duas listras. "ok ok ok eu não posso estar gravida, não agora" estava trabalhando, tinha acabado de passar na experiencia, esperei mais 3 dias e fiz outro teste POSITIVO.no dia seguinte fui logo fazer uma ultrassom, no dia 14 de novembro fiz uma endovaginal e estava la em algum lugar eu acho. não tinha batimentos, não tinha eco enbrionario, só tinha um pontinho, o meu pontinho, eu não sabia se eu ria ou chorava, e agora? fui pra casa para contar pro meu marido, ele não ficou muito feliz no começo, não estávamos na nossa casa, não tínhamos carro, enfim, não tínhamos estrutura para um bebe naquele momento, passou o tempo e barriga começou a crescer e chutar, mexer, ah!!!! e como mexia, quando o pai dele chegava perto eu não aguentava de tanto que mexia. não fui uma gravida chata, não tive desejos, não fiquei sentimental, só fiquei com minha paciência zero, com 5 meses fiz uma ultra morfológica para saber o sexo MENINO. Com 6 meses tive uma crise nervosa no meu trabalho, tive que ser socorrida as pressas, minha pressão arterial 14:12 quase tive um treco e só pensava no meu bebê ENZO (esse foi o nome que escolhemos Enzo = o senhor da sua casa), com 7 meses tive contração no trabalho (era muito estressante e eu me irritava com tudo e com todos), fui pra maternidade e estava com o colo do útero semi aberto, ou seja, meu bebê poderia nascer a qualquer momento, então logo peguei minha licença maternidade de 6 meses, tive que tomar 2 injeção para amadurecer o pulmão do meu bebê, porque ele iria nascer prematuro. Passou maio o primeiro mês de licença, junho o segundo mês de licença, minha mãe estava aqui em pernambuco para poder ficar comigo pois ela mora em são paulo e eu não tinha ninguém para me ajudar quando o meu bebê nascesse. Minha mãe foi embora e la estava eu de 40 semanas e nada do meu bebê. 41 semanas e nada do Enzo. 41 semanas e 3 dias fui no hospital para poder conversar com minha medica, no meio do caminho de ônibus comecei a sentir as dores, meu marido estava no recife e eu no cabo uma cidade vizinha, estava a 30 minutos dele dentro de um ônibus sentindo dor parada no transito, cheguei no hospital 7:00 da manha no dia 05/07/2013 com 2 cm de dilatação, fiquei  em observação, quando deu 9:00 a medica veio pra dar um toque (meu Deus que dor) 3 cm de dilatação,meu marido estava comigo, sempre comigo, em todos os momentos, ele saiu pra buscar a bolsa do Enzo pois eu só tinha ido falar com a medica. Meu marido saiu do hospital 9:45 e eu fiquei, deitada na maca, com fome e com dor. 12:00 nada do meu marido voltar, liguei pra ele e ele estava indo. Dor, uma dor insuportável eu estava sentindo, 16:00 nada do meu marido chegar, liguei pra ele, eu já estava fraca, no soro, irritada por que ele não chegava, quando ele me disse que estava saindo de casa meu sangue subiu e comecei a discutir com ele, nesse exato momento minha barriga murchou e o Enzo subiu todinho minha barriga, eu não tinha mais barriga só uma bola abaixo do meu peito, nesse momento em diante não sentia mais dor, somente o cansaço me consumia. nesse intervalo de tempo nenhum medico veio me examinar, marido chegou era 17:00. fiquei sentada na maca ate o plantão do hospital trocar as 19:00 horas da noite. A medica do plantão noturno logo que chegou veio de examinar e disse: "mãezinha vamos para uma cesária de emergência agora, pois ou vamos perder você ou a criança", naquele exato momento todas as forças sumiram e eu só sabia chorar. Subi para o bloco cirúrgico as 20:45, tensa, cansada e com fome muita fome, sentei na maca, estava com muito medo da anestesia que foi muito tranquila eu não senti nada, me deitaram na maca e eu já não sentia as pernas, a doutora entrou e disse que ia começar o precedimento, estava tudo indo bem ate que todos na sala correram para a mesa, pediatra, anestesista, enfermeira, auxiliar, eu fiquei apavorada sem saber o que estava acontecendo, o anestesista começou a empurrar o Enzo pois ele tira meio que grudado quando ele subiu, mais logo ouvi o chorinho, o choro do meu filho e como uma emoção sem palavras para descreve-la comecei a chorar juntinho com ele, virei minha cabeça e estavam enrolando ele e limpando, ficou quetinho depois que saio da minha barriga, estava com um pouco de dificuldade para respirar, nasceu cansadinho e com os lábios roxos, a pediatra colocou uma toquinha nele e me trouxe, aquela pele lisinha, gostosa, perfeita, macia e branca do meu filho no meu rosto, deu um cheirinho nele e uns beijinhos no seu rostinho e logo a pediatra levou meu bebê para conhecer o pai (porque ele não podia entrar em parto de emergência) e essa é história que mudou minha vida para sempre, e mudou para melhor. No dia 05/07/2013 as 21:08 pesando 3.360 kg e medindo 47 cm veio ao mundo Enzo Sanlins Oliveira a pessoa mais especial da minha vida. Mamãe te ama filho!

Beatriz Paiva

(...) Mamãe da Luna *-*



A DESCOBERTA:

 Quando cheguei em casa mal consegui olhar nos olhos dos meus pais, estava muito sem graça. Por mais que ninguém soubesse de nada, eu os sentia olhando pra mim com ar de reprovação, como se falassem: "Eu sei o que você fez". Tudo coisa da minha cabeça. Tentei agir o mais normal possível, para que não suspeitassem de nada. Até que foi fácil. Os dias foram passando e eu, feliz da vida, achei que tudo já estava bem e agora ninguém iria descobrir mais nada. O tempo ruim já tinha passado. Isso só na minha cabecinha infantil. As coisas só estavam piorando pro meu lado. Comecei a ficar irritada com tudo e todos, e não queria sair de casa para fazer nada. O que achei muito estranho, já que não estava triste. Achei bom não contar nada a minha mãe para não deixa-la preocupada. Só que o tempo ia passando e nada de eu melhorar. Comecei a sentir enjoo e vomitava a toda hora. Até desmaiei algumas vezes na escola, durante a educação física. Na minha concepção eu estava com algum tipo de doença, pois nunca tinha me sentido tão mal daquele jeito. Recebi um convite para um festa na piscina, em que seria comemorado o aniversario de uma colega de sala, no inicio de março. Conversando com Maria Helena (minha amiga), disse que iriamos sim, mas eu não poderia entrar na piscina, já que estaria menstruada. No dia da festa, fiquei sentada em uma mesinha enquanto olhava todos os convidados se divertindo na piscina; esperando minha "amiguinha" de todo mês vir. O que não aconteceu. Corri e peguei um bikini emprestado com a dona da festa e pude aproveitar o dia. Depois disso nada de mais aconteceu, além dos enjoo e tontura. Já estávamos  no final de Março e nada da minha menstruação vim. Comecei a ficar desesperada, achando que eu podia estar gravida. Me senti muito sozinha, não podia contar a ninguém sobre minha suspeita. Peguei o restinho do dinheiro que me restava e fui até a farmácia mais distante que tinha e comprei dois testes de gravides. Aproveitando que estava sozinha em casa, fui logo até o banheiro e fiz o teste. Após esperar intermináveis minutos, fui ver o resultado. "Positivo". Não acreditei que aquilo estava acontecendo comigo. Fiz o segundo teste na tentativa de ter dado algum erro e novamente deu positivo. Na minha mente começou a se passar inúmeras coisas e o medo me consumiu. Fui até a cozinha pegar um pouco de água para tentar me acalmar e vi em cima da geladeira o remédio de stress do meu pai. Pequei-o na mão e a minha mente me dizia que eu devia  tomar aquilo tudo, mas no meu coração uma vozinha dizia "mamãe não me mata, não me mata". Larguei aquele remédio no chão mesmo e sai de casa sem rumo. Depois de andar muito, sentei em um praça e só sabia chorar. Não sabia o que seria de mim, nem desse bebe que eu estava esperando. Qual seria a reação dos meus pais? Com certeza iriam me expulsar de casa. Como eu ia contar pra um cara que vi uma vez na vida, que estava esperando um filho dele? Fiquei pensando nessas coisas e depois não me lembro de mais nada. Desmaiei. Acordei deitada no chão com "um bando" de pessoas em volta de mim. Levantei um pouco tonta e voltei para casa o mais devagar que pude. No caminho, fiquei mais calma. Decidi que iria ter esse filho de qualquer forma,não importa o que fosse acontecer, nunca o deixaria sozinho. Já que tinha sido irresponsável a ponto de ter feito o que fiz, tinha que, pelo menos, ser responsável para aceitar e criar o meu filho, mesmo que sozinha.  Quando cheguei em casa mal consegui olhar nos olhos dos meus pais, estava muito sem graça. Por mais que ninguém soubesse de nada, eu os sentia olhando pra mim com ar de reprovação, como se falassem: "Eu sei o que você fez". Tudo coisa da minha cabeça. Tentei agir o mais normal possível, para que não suspeitassem de nada. Até que foi fácil. Os dias foram passando e eu, feliz da vida, achei que tudo já estava bem e agora ninguém iria descobrir mais nada. O tempo ruim já tinha passado. Isso só na minha cabecinha infantil. As coisas só estavam piorando pro meu lado. Comecei a ficar irritada com tudo e todos, e não queria sair de casa para fazer nada. O que achei muito estranho, já que não estava triste. Achei bom não contar nada a minha mãe para não deixa-la preocupada. Só que o tempo ia passando e nada de eu melhorar. Comecei a sentir enjoo e vomitava a toda hora. Até desmaiei algumas vezes na escola, durante a educação física. Na minha concepção eu estava com algum tipo de doença, pois nunca tinha me sentido tão mal daquele jeito. Recebi um convite para um festa na piscina, em que seria comemorado o aniversario de uma colega de sala, no inicio de março. Conversando com Maria Helena (minha amiga), disse que iriamos sim, mas eu não poderia entrar na piscina, já que estaria menstruada. No dia da festa, fiquei sentada em uma mesinha enquanto olhava todos os convidados se divertindo na piscina; esperando minha "amiguinha" de todo mês vir. O que não aconteceu. Corri e peguei um bikini emprestado com a dona da festa e pude aproveitar o dia. Depois disso nada de mais aconteceu, além dos enjoo e tontura. Já estávamos  no final de Março e nada da minha menstruação vim. Comecei a ficar desesperada, achando que eu podia estar gravida. Me senti muito sozinha, não podia contar a ninguém sobre minha suspeita. Peguei o restinho do dinheiro que me restava e fui até a farmácia mais distante que tinha e comprei dois testes de gravides. Aproveitando que estava sozinha em casa, fui logo até o banheiro e fiz o teste. Após esperar intermináveis minutos, fui ver o resultado. "Positivo". Não acreditei que aquilo estava acontecendo comigo. Fiz o segundo teste na tentativa de ter dado algum erro e novamente deu positivo. Na minha mente começou a se passar inúmeras coisas e o medo me consumiu. Fui até a cozinha pegar um pouco de água para tentar me acalmar e vi em cima da geladeira o remédio de stress do meu pai. Pequei-o na mão e a minha mente me dizia que eu devia  tomar aquilo tudo, mas no meu coração uma vozinha dizia "mamãe não me mata, não me mata". Larguei aquele remédio no chão mesmo e sai de casa sem rumo. Depois de andar muito, sentei em um praça e só sabia chorar. Não sabia o que seria de mim, nem desse bebe que eu estava esperando. Qual seria a reação dos meus pais? Com certeza iriam me expulsar de casa. Como eu ia contar pra um cara que vi uma vez na vida, que estava esperando um filho dele? Fiquei pensando nessas coisas e depois não me lembro de mais nada. Desmaiei. Acordei deitada no chão com "um bando" de pessoas em volta de mim. Levantei um pouco tonta e voltei para casa o mais devagar que pude. No caminho, fiquei mais calma. Decidi que iria ter esse filho de qualquer forma,não importa o que fosse acontecer, nunca o deixaria sozinho. Já que tinha sido irresponsável a ponto de ter feito o que fiz, tinha que, pelo menos, ser responsável para aceitar e criar o meu filho, mesmo que sozinha. Miha mãe me apoiou desde o inicio, mas meu pai ficou sem falar comigo um bom tempo; depois aceitou também. Hoje minha vida é completa, tudo o que eu passei falei a pena, não me arrependo de nada!





RELATO DO PARTO:

Fui no médio dia 4 de novembro de 2012 pra saber se estava tudo bem, aproveitei a consulta pra marcar o parto da Luna, que seria no dia 22 de novembro. Comecei a lavar as roupinhas, arrumar o berço, deixar tudo pronto e dobradinho pra só enfiar na bolsa. Eu estava feliz de vida e muito ansiosa pra chegada da minha princesinha.
   Mais ou menos dia 10 eu comecei a sentir algumas dores, mas nada muito forte e foi assim até o dia 11. Dia 12 acordei me sentindo horrível, como nunca tinha ficado durante a gravides toda, comentei com a minha mãe e ela achou estranho. Será que já eram as contrações? Pensava eu com medo da minha filha nascer antes do tempo. Fiquei deitada praticamente o dia todo com uma bolsa de água na barriga e sem conseguir comer nada. A noite minha mãe me disse que se eu não acorda-se melhor iriamos ao médico o mais rápido possível. Nem dormir eu consegui, as dores eram muito fortes, iam aumentando cada vez mais e os intervalos cada vez menores. 1 hora da manha gritei minha mãe, e me levaram para o hospital. Meu médico não estava de plantão naquele dia. Me colocaram na maca e deram um remédio que aliviou minha do. Um médico me examinou,confirmou que eram contrações e fez o exame de colo (pra ver minha dilatação), foi horrível ter uma pessoa que você não conhece vendo suas coisas e colocando o dedo lá..Eu teria meu bebe naquele dia. Minha mãe foi em casa pegar minhas coisas e da Luna, e ligaram para o meu medico, que mandou irem fazendo os procedimentos que ele chegaria a tempo. Esperaram um pouco para que dilata-se mais para meu sofrimento . Me levaram para sala de pré parto e já iriam me anestesiar, comecei a ficar muito nervosa e minha pressão subiu. Me deram um tranquilizante e em 20 minutos ja estava melhor. Quando minhas pernas ficaram dormentes e percebi que não sentiria nada, relaxei um pouco. Enquanto esperavam a anestesia fazer efeito, o médico chegou, pra minha felicidade. Minha mãe assistiria o parto. Enquanto eles me cortavam fiquei prestando atenção em tudo que falavam pra ver se tinha alguma coisa errada. E quando eu menos esperava, ouvi aquele chorinho, o chorinho mais lindo da minha vida, parecia uma gatinha miando, a gatinha da mamãe. Colocaram ela em cima de mim toda melequenta e suja de sangue, nem me importei, beijei, beijei, beijei, cheirei, sorri e chorei. Foi o momento mais lindo da minha vida. Ela era linda, perfeita. E seria minha pra sempre, só minha. Tiraram ela do meu colo, pra limpar ela e tals, e costurar minha barriga. Depois de ir pro quarto, praticamente sendo carregada, me levaram ela rapidinho.Ela segurou no meu dedo e em pouco tempo começou a chorar. Minha mãe e a enfermeira me ajudaram a dar mama pra ela. Foi uma sensação esquisita, mas muito gostosa ao mesmo tempo. No inicio difícil, mas já na terceira mamada conseguia dar o peito pra ela sozinha.Depois ela dormiu e eu aproveitei pra dormir também. E ali começava a minha vida (...)




(...) E aqui está o Blog dela :


Cuidados depois da Gestação

Olá meninas *-------


Bom andei olhando em algumas redes sociais, grupos , etc . E vi que a maior duvida de muitas mamães é "Como cuidar das tais estrias?" , "Como faço para tentar clarear elas ?" , "Como faço com a flacidez ?" , assim como eu sei que muitas ficam preocupadas quando o assunto é esse , então resolvi dar algumas dicas, andei fazendo algumas pesquisas e algumas experiencias e irei compartilha-las com vocês . 


Dicas :

1 - O primeiro creme (Elastcream, da Adcos) é próprio para hidratação e nutrição da pele, . Use uma vez ao dia, em grande quantidade, e de preferência à noite.

2. O segundo produto (Cetaphil) é um creme mais forte, para pele extremamente seca, use durante o dia e à noite.

3. O terceiro (Lotion Express, da Nivea) é ótimo para uma hidratação prolongada, com absorção mais rápida durante o dia.


4. O último é um creme manipulado, cujo princípio ativo é o óleo de rosa mosqueta, que hidrata profundamente, sem deixar a pele oleosa.






Espero ter ajudado vocês *-*
até a próxima, beijos s2

Anna Abreu

Mamãe da Gabriella *-*


                     

DESCOBERTA :

Minha história é marcada por falta de responsabilidade e desobediência.Eu achava que a vida era só festa,sempre meti os pés pelas mãos e sempre me ferrei! Engravidei pela primeira vez com 14 anos de idade,uma menina de 14 anos,que tinha acabado de descobrir o que era 'diversão',o que era o amor,o que era 'liberdade',enfim eu tava na famosa fase de descobrimentos,e aí me vi grávida,e o pior além de grávida cheia de problemas.Os médicos viraram pra mim e deram um monte de recomendações,e tudo era,não pode isso,não pode aquilo,isso tbm não pode!Só que eu não dei ouvidos,aí começa a pior escolha da minha vida,ignorar o que os médicos me recomendaram,eu via algumas amigas grávidas,que iam pras baladas,que bebiam,e eu achei que poderia fazer o mesmo,e bebi,fumei,fiz academia,passava noites e noites em baladas...Eu de uma certa forma,abortei a minha filha,mesmo eu não querendo,mais minhas atitudes levou a isso,eu sabia que tinha cistos e que tinha descolamento de placenta,meu bebê segundo os médicos resistiria até os 3 meses de gestação,e eu ignorei...Quando eu completei 4 meses fui correndo fazer a ultra pra ver o que era, e descobri que estava esperando uma menina,uma princesa,que dei o nome de Laura! Mais quando eu parei pra cuidar da Laura e acordei e vi que de fato eu seria Mãe,já era tarde,duas semanas depois,eu tive sangramentos,a placenta descolou,minha filha tava muito pequena e fraca,pq por mais que eu comesse,era como se a comida não chegasse até  ela,e eu perdi minha pequena,meu tesouro...Quando a médica pois o aparelho de ultrassom e não ouvi os batimentos dela,eu surtei,comecei a gritar e chorar muito,e ela simplesmente virou pra mim e disse a frase que eu jamais vou esquecer."VOCÊ ESTÁ CHORANDO POR QUE? PELAS SUAS ATITUDES ERA DE ESPERAR,VOCÊ QUE MATOU A SUA FILHA!"...Bom o que eu aprendi com todo o meu sofrimento,foi a ter mais responsabilidade,hj eu grávida de novo,cuido dessa criança demais,to fazendo tudo muito certo,me alimentando bem, e ver ele naquela tela,ver que ele ta ganhando peso,que ta crescendo e que todo o meu esforço tem valido a pena,me sinto muito feliz,muito realizada,e isso é a prova de que eu amadureci,agr sim eu posso dizer que sou uma MULHER! (...) Dizem que as mães conhecem muito bem os filhos,e é a mais pura verdade.Em um dia na casa de praia dos meus pais,eu trocando de roupa pra ir a praia,minha disse que meu corpo estava diferente,e disse na maior certeza que eu estava grávida. Na hora eu nem liguei pro que ela disse,e fiquei dizendo que não,que a minha menstruação não estava atrasada,e que não estava sentindo sintoma algum de gravidez. Ela muito confiante no que havia dito, foi a farmácia e comprou logo 3 testes, fiz os 3,e nos 3 estava lá POSITIVO... Fiquei extremamente emocionada e feliz muito feliz, meu marido então mais ainda, me beijava, beijava minha barriga rsss..Mais a ficha demorou pra cair,e preferi não me encher de esperanças mesmo transbordando de felicidade, até porque exames de farmácia não são confiáveis. Voltando pro Rio, a primeira coisa que fiz foi marcar consulta,e fiz exames de sangue,e confirmou o meu sonho! Eu estava grávida de 4 semanas, bem no comecinho mesmo. Aí sim a felicidade foi a mil! O que eu senti naquele momento, só não é maior, do que eu irei sentir no dia em que a minha Princesa nascer... A Gabriella não foi planejada, mais desde de que eu soube que ela estava dentro de mim, eu passei a sentir um amor inexplicável. Gravidez é algo totalmente intenso,só quem esteve e está grávida que sabe,algo muito difícil de explicar...Hoje minha filha é tudo pra mim, tudo o que eu faço é pensando nela, por ela eu mudei meu jeito, minhas atitudes, mudei minha vida, pra receber meu bem maior! Estou no quinto mês,e como passou rápido! O amor só cresce,e a emoção também e a vontade de tê-la em meus braços nem se fala. Ela é um presente de Deus pra minha vida, por ela eu sou capaz de tudo,fazer o que for preciso por ela,pelo grande amor da minha vida. Hoje eu posso dizer que sou feliz de verdade, porque dentro de mim está a MINHA PRINCESA!




RELATO DO PARTO : 

Bom no dia 21/05/13, minha irmã fez um comunicado a todos os meus amigos e familiares no meu facebook sobre o nascimento da Gabriella,eu tava de 6 meses ,faltava dois dias pra completar 7.Tive perda de líquido e chegando ao hospital, foi identificada uma infecção urinaria, que por estar em um estágio avançado, furou minha bolsa. Foi um desespero e já tinha perdido líquido demais,minha filha teria que nascer de qualquer jeito, me deram remédios para amadurecimento de pulmão e me doparam, até hoje não entendi o porque, só sei que não vi meu parto, foi uma cesária longa, uma operação muito cautelosa. E a minha Flor nasceu no dia 21/05, pesando 900 g 36,4 cm,era até grandinha e gordinha pra 'idade' dela, fiquei 1 mês sem poder pegar minha filha, só vendo ela na encubadora,engraçado que todas as outras mães menos eu, podia fazer o método do canguru, e isso me deixava ainda mais triste, porque como qualquer outra mãe, quero ter minha filha em meus braços, o tempo previsto pelos médicos para que ela ficasse lá foi de 2 meses, e minha pequena veio pra casa antes mesmo de completar 1 mês, ela ganhou peso muito rápido, ficava cada dia mais forte, bom quase 5 meses se passaram, a BibiENORME, esperta demais, ri de tudo, é saudável, come demais tá com mais de 8 kgs rs e tudo isso eu classifico como um milagre de Deus, Minha filha é um milagre da vida s2

                        
     
 

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